Cru, o olho cego louco
Cru, o olho cego louco
usado e sua cria envenenada
braseiro de humano labirinto
sem lume, sem singrar
Amarrando-me na aterrissagem crepuscular
sacio o flagelo de sentida
corda ceifada - tic ofegante tac -
de tempo solapado
Um coser além da vertical fenda
Chão caído sem arcano
Reflexo famélico nos recortes
de busto aflorando gemidos
Asilo da polpa suarenta desidratada
sem campo gaio para alarmar
vã busca
Publico as memórias
Censuro o look do terror nesta
fraga de vaivém vazio
e canto choco