O COLO DA MÃE
Deite em meus braços leves
enquanto falo
no seu ouvido com sua voz
aqui entre as pedras.
Fala esquecida
maltratada com sua busca.
Voz abafada volatilizando
em sede.
Meu hálito é sua alma
chore com os meus borrifos
o estancado pranto.
Grite ante os encantos
revirando a fome
no estomago de migalhas
dilatado. Mergulhe em minha paixão,
chore
lave sua alma
na calma que derrama
renovando seu cominho,
oh filho da natureza, ouvindo
você !