Hipermetáfora
Verto lágrimas a fio de caderno
E na caneta eu as externo
E ao externo desconecto
Observo o céu, um urubu branco.
Lúgubre constato a infância indigesta.
Banzeiro pensamentos corriqueiros
Dos lápromos nestogados em agonia.
Luzes aloprando lamparinas nos cinzeiros
Cai, tropecei, e veja o que segurei um rabo de tamanduá.
Espaireço, sorvendo um chá em tapetes de nuvens.
No espalhar de brasa de cor viva cinzas devaneios
Meu coração voa nas asas do mundo
Meu cérebro bate igual sino da igreja.
Implícitos engaiolado em meus paradigmas
Círculos esfumaçados no desconexos
Vou dançar pra lá e pra cá nessa brincadeira.
Nos cabeçotes das fitas magnéticas
"Em giralóides de serpentinas ao luar."
Ordem de Participação :
Paulino Lima
Luiza Laviola
Marcia Tonoli
Andrea Flor
Claudia Bertini
Eriem Ferrara
Prof Tony Antunes
Paulo Goudinho
Gracinda Rodrigues
Oficina de criação poética
https://chat.whatsapp.com/FeOCNYa6PIlCkNooudPuH6