Contando estrelas...
Contando estrelas na hora de dormir
Olhando para o nada até o desmaio do corpo
A alma nunca pára
Voltamos pra dentro, sem rosto
O subconsciente assume a direção
Com os olhos fechados
Colados à pele, desenhados de lápis
Contando carneirinhos, com os seus dinheirinhos saltitantes
Cada soma é uma poesia que termina
E vem logo outra, virando a esquina
Enquanto nos deixamos ser levados
É o cansaço que a vida causa
Viver cansa
Muito