GLAMOUR
Quão inocentes são teus olhos,
Quão delicados são teus lábios,
Que expressam o silêncio...
Por intermédio da textura...
Desvendar da sua pigmentação,
Realçar da sua cultura....
Quão inocente vontade de ousar...
No fixante olhar atraente....
Na exuberância do teu ser...
Glamour, és tu mulher (...),
Seu sotaque da africanidade,
Gemida nos tambores da tua alma,
Inoculada presença da chama...
Ter-te na poesia, muito além da cama...
Só para vislumbrar a essência,
Desse inocente olhar,
Que faz toda diferença...
Ousa-te... solta-te...
(M&M)