SENTO-ME NA CADEIRA

SENTO-ME NA CADEIRA

Crescemos, aprendemos

Procuramos e percorremos

Versos livres, finos, belos, poemas recordados

Inspirados

Erguei livros, mastros, velas, bustos e fogueiras

Lareiras

Que nunca me falte a tinta, a luz e inspiração…

Dos pés descalços, dos desejos e beijos

Dos corações

Deixai-me escrever, que a escrita é apenas vida…

A fome de querer…

Há lábios secos na esquina

Pelos lábios dos sons

Ensaios trabalhados na elipse das palavras

Quanta memória cabe num livro?

No descanso que me permito entre uma palavra e a outra

Amargo gritar!

Percorro o caminho mesmo na tempestade

Na amargura do tempo

Sob as pisadas das tulipas

Escondido numa estante e nunca lido?

O livro

São versos que carrego no regaço.

Jey Lima Valadares, 07-05-2018, 14:50

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 07/05/2018
Código do texto: T6329919
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