SURFISTA PRATEADO
Não vou pensar em ninguém
Pessoas perturbam o cérebro
E desarvorado eu fico
Quando a doideira se vai
E toca o fone, o whatszapp
Em meio a cálculos aritiméticos
A psicologia implacável
Quer me lembrar que sou indivíduo
E plantam olhos sobre mim
Os olhares devoradores
Esfaqueiam a imaginação
Deito com o corpo dolorido
Que sei das nuvens de amanhã?
Não tenho freios metereológicos
Tento dormir com barbitúricos
Enquanto um apito faz ronda