Coisa de Preto
Fazemos coisas de Clayton
De Pretos
De escravos
Fazendo coisas de Brasileiro
De pobres
E somos
Não somos privilegiados
Escolhidos
Ou amados
No luto do olhar
Triste
Frio
Solitário
Não temos coro
Nem corpo
Nem voz
Não temos amor
Próprio
Consumo
Usamos o que podemos
Não o que queremos
E somos usados
Fazemos coisas de Clayton
Mas
Somos Braga