horror

Tenho asas

Que fluem no ar

Dessas ilusões, flutua

Sobre o areia de veneno,

Sustenta com o espirito da

Vida o contentamento do espaço

Voo sobre mim mesmo, sobre a

Sombra de uma vitrine que brada,

Sobre tudo que é tudo e nada, ao

Torpor que fica, o horror de si mesmo

Salto destemperado sobre a sobreira,

Vulto do tempo, sede e fome de espirito,

Gozo preso a um preço bem elaborado, entretanto

Voo, e o silencio amacia o ar de meus rasantes