Esferográfica

Segurei a respiração, mergulhei no tubo da caneta

Pensamentos em profusão, com a tinta uma fusão

(No blog a Praça Pública e nos posts a corneta

E na corneta meu coração)

Cada vez mais para o fundo em busca de atmosfera,

Pois sabia q/ a liberdade vinha depois da esfera

E no giro da bolinha fui deixando um pouco de mim

Fui me esparramando num branco que parecia não ter fim

Para falar de mim ou de toda gente

Do frio e do quente

Do feio e do bonito

Do limitado e do infinito

De uma capenga mente sua biografia

Mas verdadeiramente livre, muitos livros daria

Em letras de máquina para salvá-los da minha caligrafia

Porque das minhas idéias ninguém te livraria.

No blog

https://daltonlacarvalho.blogspot.com.br/2016/10/poesia-esferografica.html

tem minha versão manuscrita.