Espelhado
Mesmo que tarde o retorno
Do contorno que arde a esmo,
Cauterizaram as feridas da pele
Nas peles queridas dos que azaram
As cores das dores
Do agora que namoras
A escultura viva no eixo de tua quimera
Pusera nua os seixos de criva criatura,
Onde deitar o abraço que manobra o coração,
Na ação da obra que o maço do sonhar esconde
Ou nos escombros de nós nos ombros
Da magia da nostalgia?
Insufla o nada com Lácio lírio da língua
Míngua o delírio ácio de fada múltipla,
Os caminhos nos partem em tantos
E tantos partem em caminhos diversos
Que os versos ecoam perpassando
O encontro e soam transpassando
O desencontro...
Falava do sorriso entardecido
Enternecido siso que calava
A solidão das mãos amigas,
Estiga nos desvãos da imensidão
Da semente de ente doente de gente
Pelo elo do belo.