Julgamento sem condenação...
Não se atira ao chão, flor alguma...
Nem mesmo a frente de um juiz...
Tua nudez de alma cobriu-se de razão...
Mesmo algemada tuas mãos estão em prece...
Obrigadas por você a clamar pelo anjo...
Que junto a ti guardas teu segredo...
Tuas asas reluzem ao sol...
E teu corpo angelical...
Não serás maltratado...
Por manter tua nobre palavra...
Tua fé, é teu guia...
Tua jura, é tua vida...
Contra o peito tu encaras...
A condenação sem morte...
Tu és mulher de boa sorte...
Cujo sorriso desafia a morte...
E sob a luz da vela acesa...
Revela-se toda a tua beleza...
Teu pedido, sempre uma súplica...
Que nos ouvidos de anjos recaem...
E a ti, eles atendem sem demora...
Sorveu do cálice da vida...
E quem a condena agora, o juiz?
Dizia que morrerias, mas você vive...
Quem tem teimosia seu juiz?
Não se morre por amor, se vive...
Mesmo que jamais seja revelado...
E agora tudo é sentimento...
A luz teima em iluminar...
E o anjo a quem suplicavas...
Vive por ti agora...
E não importa como o chamam...
Desde que seja por sincero amar...
Guardado em seu nobre coração...
O lume dele insiste em queimar...
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Este texto trata-se de uma réplica ao texto da poetisa Vania Staggemeier, cujo nome chama-se "Condenação sem julgamento"
Que pode ser visto aqui no seguinte link: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/632179
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Quero deixar aqui um beijo a poetisa, que com sua sensibilidade, provocou minha inspiração...