Lembranças de Paraibuna

O silêncio que se ouve entre

As chamas da montanha nebulosa

Aparece impetuosamente durante

A viagem do meu corpo e alma sucumbidos

Por mim. Percorri pelas colinas com

O inegável anseio derradeiro!

Penso com visões indisciplinadas;

É um enternecimento enchendo-me sempre

Que sinto as placas brilharem no

Monstruoso dia pintando com funesta mão.

A raiva de desejar a paixão quebra

Os vidros do crepúsculo, choro sem

Derramar lágrimas e apago-me sem

Necessitar de um veneno!

Já quero saber do porquê de meu

Sono traduzido por tristezas surgidas

Do caos mudo vindo do coração afagado

Pela amizade!

A força não lhe fez furacões ausentes,

Amei o egoísmo de uma paixão sufocada

Nesse instante só, apenas indiferente

A toda palavra fácil!

Confuso, pois não sei aonde fugir,

Mas tenho a indubitável certeza escondida

Em meu peito e coração de que caminharei

Zeloso; o protetor do cristal sagrado,

Acreditando em mim e percebendo erros,

Acreditando em verdades ocultas e belezas

Corrigíveis.

André SS
Enviado por André SS em 30/04/2018
Código do texto: T6323530
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