Lembranças de Paraibuna
O silêncio que se ouve entre
As chamas da montanha nebulosa
Aparece impetuosamente durante
A viagem do meu corpo e alma sucumbidos
Por mim. Percorri pelas colinas com
O inegável anseio derradeiro!
Penso com visões indisciplinadas;
É um enternecimento enchendo-me sempre
Que sinto as placas brilharem no
Monstruoso dia pintando com funesta mão.
A raiva de desejar a paixão quebra
Os vidros do crepúsculo, choro sem
Derramar lágrimas e apago-me sem
Necessitar de um veneno!
Já quero saber do porquê de meu
Sono traduzido por tristezas surgidas
Do caos mudo vindo do coração afagado
Pela amizade!
A força não lhe fez furacões ausentes,
Amei o egoísmo de uma paixão sufocada
Nesse instante só, apenas indiferente
A toda palavra fácil!
Confuso, pois não sei aonde fugir,
Mas tenho a indubitável certeza escondida
Em meu peito e coração de que caminharei
Zeloso; o protetor do cristal sagrado,
Acreditando em mim e percebendo erros,
Acreditando em verdades ocultas e belezas
Corrigíveis.