O LOBISOMEM

Quando há noites de lua cheia,

Como um lobo, uivo pra ela,

Meu instinto canino quer vê-la

Contudo, o humano me maneia.

Esses impulsos, de dia somem,

Mas à noite voltam mais forte,

Podem vencer a própria morte,

Estou virando um lobisomem.

Passarei os dias normalmente,

Mas às noites serão de agonia.

Em meu corpo dores candentes.

Colocando este viver em poesia,

Com versos criados pela mente

Retrato somente, uma fantasia.