Entrelaçados

Quando não posso vir até você

Há em mim enorme ansiedade

Porque me aperta, súbita saudade

E não há nada que eu possa fazer

Assumo minha quase dependência

Pois você, é vertente de esplendor

Perdoe-me se soa com irreverência

A veemência de meu dissabor

Ao lidar com a distância

Tenho o impulso de correr aqui

E só o pensar, já me faz sorrir

Então, suavemente, em meu pensamento

Desaparece, por encanto, todo espaço

Cabendo entre nós, um terno abraço.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 25/10/2005
Código do texto: T63231