MINHA ESTRANHA COMPANHEIRA

Vai alma minha

liberta desta matéria que te prende

alcança o espaço infinito

atravessa o tempo

sonda o cosmo

mas encontre o que te falta

Vai alma minha

o teu corpo não te pesa

és livre deste peso

que me prende neste plano

Vai alma minha

viaja enquanto estou dormindo

busque o que te falta

talvez demore muito

para se libertar de mim

Eu sei que sofres

não tens paz aqui

e por mais que eu te dou

não te faço feliz

Sinto a sua aflição

tento te acalmar

mas tudo é em vão

Ainda não te compreendo

não sei o que desejas buscar

porém te dou permissão para sair

Vai alma minha

volte para que eu possa despertar

mesmo não sabendo teus mistérios

sei que encontras tua paz em algum lugar

Célia Jardim

Célia Jardim
Enviado por Célia Jardim em 31/08/2007
Reeditado em 08/12/2007
Código do texto: T632308
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