A Velha Cadeira De Balanço
Viajando! Para frente... Para trás...
Enquanto as árvores dançam com o vento
E no crepúsculo a miscelânea de tons de lilás.
As imagens da janela mudam a cada novo momento.
Momentos que não escondem as dores do passado,
Lembranças descartáveis, a emocional solidão.
O presente é pela infelicidade desmascarado
E o futuro assume uma fria e escura direção.
Imergindo nas lágrimas da memória,
O eterno vai e vem, ir e voltar,
Sentimentos de uma redundante história,
Como as profundezas das águas do mar.
Profundas são algumas palavras quando faladas:
"Eu tenho orgulho do teu fracasso!"
Profundas são essas palavras, quando lembradas.
Profunda é a dor que vai e vem com cansaço.
"O que importa conhecer Júpiter ou suas luas!?"
Balançar o passado também balança o futuro.
Como olhar para frente sem ver o final da rua,
O sentimento de não mais saber o que é seguro.
É hora de levantar da velha cadeira.
Deste vai e vem que faz a dor persistir,
O ir e voltar de palavras em forma de poeira.
É hora de ir e não voltar. Apenas ir...