CANOA DA VIDA
CANOA DA VIDA
No tempo, procissão, novena e seus novelos
suas linhas suas palavras de pena
na noite, condenação serena e sereno
e o mundo em seu instante
cessa eco e brota a solidão diante do silencio
que incessantemente parece como é...
Assim tão pequeno!
Ainda ontem o menino saltou...
Amarelinho, pulou corda, bateu peteca
hoje o seu pião não roda
e ele se enrola na linha do seu destino...
E o que te sobra, são lembranças
do terreiro o cheiro do café quente caneca
os chamado da mãe, menino venha cá?!
uma vida que ficou no tempo
um tempo que levou as brecas.
Hoje, suas manhas saltam estupidamente
com suas correrias, cotoveladas escovadas...
O olhar no espelho demonstra, nova ruga
se pudesse brincar de esconde, esconde
com a idade, não teria sua imagem
trespassada, pelo cansaço,
grilos na saúde... Sombras visagem.
Passos estridente pelo paralelepípedos
como robô do ultimo tipo
barulhos ensurdecedores tomam-lhe
os planos fincados da concentração...
Bom dia! Boa tarde!
Os olhos em seu panorama, veem
placas, logotipos e as faixas com semáforo
tudo faz parte da degradação.
Na praça um palhaço faz...
Demonstrações das suas palhaçadas
expõe mímicas com suas palavras
e é, aplaudido em seu pedestal
incluso em sua mascara ele sabe... Sabe
que uma parte do mundo lhe quer bem
outra parte lhe quer mal.
Nada lhes intimida...
O palhaço, não chora,
quando muito, lhe cai uma lagrima
e ele continua esboçando sei riso,
diante de tudo aquilo que lhe extravaga...
Então ele pega os remos do tempo,
e sai remando a canoa da vida,
navegando através dos seus sentimentos.
Antonio Montes
CANOA DA VIDA
No tempo, procissão, novena e seus novelos
suas linhas suas palavras de pena
na noite, condenação serena e sereno
e o mundo em seu instante
cessa eco e brota a solidão diante do silencio
que incessantemente parece como é...
Assim tão pequeno!
Ainda ontem o menino saltou...
Amarelinho, pulou corda, bateu peteca
hoje o seu pião não roda
e ele se enrola na linha do seu destino...
E o que te sobra, são lembranças
do terreiro o cheiro do café quente caneca
os chamado da mãe, menino venha cá?!
uma vida que ficou no tempo
um tempo que levou as brecas.
Hoje, suas manhas saltam estupidamente
com suas correrias, cotoveladas escovadas...
O olhar no espelho demonstra, nova ruga
se pudesse brincar de esconde, esconde
com a idade, não teria sua imagem
trespassada, pelo cansaço,
grilos na saúde... Sombras visagem.
Passos estridente pelo paralelepípedos
como robô do ultimo tipo
barulhos ensurdecedores tomam-lhe
os planos fincados da concentração...
Bom dia! Boa tarde!
Os olhos em seu panorama, veem
placas, logotipos e as faixas com semáforo
tudo faz parte da degradação.
Na praça um palhaço faz...
Demonstrações das suas palhaçadas
expõe mímicas com suas palavras
e é, aplaudido em seu pedestal
incluso em sua mascara ele sabe... Sabe
que uma parte do mundo lhe quer bem
outra parte lhe quer mal.
Nada lhes intimida...
O palhaço, não chora,
quando muito, lhe cai uma lagrima
e ele continua esboçando sei riso,
diante de tudo aquilo que lhe extravaga...
Então ele pega os remos do tempo,
e sai remando a canoa da vida,
navegando através dos seus sentimentos.
Antonio Montes