O SABER E O PODER (*) (**)
Modelos matemáticos de belos processos:
singelos, esquemáticos, são elos de acessos
ao esconderijo de extremos lá procurados,
que ora corrijo por supremos cá majorados.
Só engenheiro reflexivo no fundo do processo,
bisbilhoteiro pensativo no mundo do progresso
é ser de séria, definida, relevante devoção
e não pilhéria descabida, repugnante emoção...
Emoção que tanto provoca - em seres mortais -,
diversão sem pranto q’evoca prazeres letais:
limite do saber de engenheiros latentes.
Comoção que destoa em militante do ócio
que em exercício de mando é gritante beócio,
que nunca produzirá companheiros gerentes.
Salvador, 1998.
(*) Conflito diário sobre a dicotomia do fazer: o que é certo e o que é errado, de forma excludente!
(**) Poema publicado em MARTINS, Oswaldo Francisco. Desabafo em versos. Salvador: Egba, 2006. 160 p. ISBN 85-902897-3-7.