FORRÓ DO VÉI DIVINO
Antônio S. Barbosa
feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
Foi assim que escutei, desde menino,
O Véi Divino com sua sanfona a tocar,
De vez enquanto ele fazia um floreado
apertando o contrabaixo de sua sanfona.
Feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
E desse jeito ia
madrugada a dentro tocando
Puxando da sofana o fole
e com o pé fazendo a marcação.
O bole bole, o mexe mexe
o arrasta pé na mesma toada seguir
Feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
Os candeeiros nos cantos iluminavam a sala,
e puxa e vai e puxa e vem!
O cheiro de mistral e suor, sufocava o ar.
Feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
De manhã cedo, no chão de cimento azul
as marcas do batito se via no chão
o formato do pé do Véi Divino
que com o pé direito fazia a marcação
e na xoxa esquerda escorava a safona.
Feijão na pedra não dá
dá, dá, dá, dá.
E o forró do véi Divino varava a noite,
Terminando no alpendre da cozinha
Com beiju, cuscuz e café quente..
e na mente o mesmo refrão...
Feijão na pedra não dá
dá, dá, dá, dá.
Antônio S. Barbosa
feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
Foi assim que escutei, desde menino,
O Véi Divino com sua sanfona a tocar,
De vez enquanto ele fazia um floreado
apertando o contrabaixo de sua sanfona.
Feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
E desse jeito ia
madrugada a dentro tocando
Puxando da sofana o fole
e com o pé fazendo a marcação.
O bole bole, o mexe mexe
o arrasta pé na mesma toada seguir
Feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
Os candeeiros nos cantos iluminavam a sala,
e puxa e vai e puxa e vem!
O cheiro de mistral e suor, sufocava o ar.
Feijão na pedra não dá,
dá, dá, dá, dá.
De manhã cedo, no chão de cimento azul
as marcas do batito se via no chão
o formato do pé do Véi Divino
que com o pé direito fazia a marcação
e na xoxa esquerda escorava a safona.
Feijão na pedra não dá
dá, dá, dá, dá.
E o forró do véi Divino varava a noite,
Terminando no alpendre da cozinha
Com beiju, cuscuz e café quente..
e na mente o mesmo refrão...
Feijão na pedra não dá
dá, dá, dá, dá.