um sonho

Nada é nada mesmo

Mas o meu canto silencioso

Esperneia nesse canto de mundo,

Sou muitos e outros me contemplam

De muitas alturas, imagem e sonho

Que sorve o tempo e desidrata

Da vida sua gota de asfalto, ainda

Me lembro de teu gesto desnecessário

Da sua imitação barata, pensa que não

Vejo? Sou olhos de cata-vento, giro

Na mesma velocidade do infinito, sou

O rei dessas terras despedaçadas, desse

Terreno imenso onde meus pés escrevem

Nomes desconhecido, sou estrela nesse

Céu de mim mesmo, cabide e festa que

Se acaba, mas tenho um sonho que me

Anima o coração, um sonho breve e feliz

De uma vida menos ordinária