Com o velho café em mãos vi um círculo
Com o velho café em mãos vi um círculo
de óleo chamativo. Pastoso, leitoso fundo
observo descobrindo-me rastejante. Sobro pouco.
Sentido na ventania vindo indolente pra mim
mas o que não quer entrar, não se amansa.
Ausente transbordo pra trás visto breve pela
ave negra.
Imagino-me num caixote onde som aprecio
certo da missa das quatro estações divinais
crismando, alterando o ar, desmaiado pela
coroa em dor.
Cabeça oleosa escora na parede da alcova
que desenrola desolada anfiteatro da perda.
Quebra da hora fetal de lado. Baba
violeta acelera terra preciosa do esbelto
lume roubado.
Fugaz e azedo gruda-se no frio desinquieto
que me é contado mormente quando destaco
o estilhaço de respiro em riste - à
maneira de resto de mim, plasmado atrás
das rochas não vistas: tocam quietas nos
olhos moles.