Águas de Março.

Uma massa de nuvens densa

Esbravejando trovões

Iluminando toda a noite,

Com seus flashes alados.

A tempestade já se foi.

Dia e noite, dia e noite.

Agora, somente o rastro de poças pisadas.

O verão está morrendo.

O verão se desfaz em chuva.

Uma longa despedida,

Com frias lágrimas de prata.

O sol que se cansa de raiar.

Não demora para se pôr.

Ele adormece ao som da chuva.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 25/04/2018
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6319146
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