ALUADA
Sou um sonho de amor,
Sou uma flor sem espinho
O cantar de um beija flor,
Sou a relva do caminho.
Um barquinho que navega
Num oceano profundo,
A tristeza que não nega
A lágrima do moribundo.
Sou dor que arde e lateja,
Que arrebata o coração
A alegria que festeja,
As notas de uma canção.
Sou sol, sou luz, sou saudade,
Sou verdade nua e crua,
Quando o lirismo me invade
Fico no mundo da lua!...
(Maria do Socorro Domingos)
João Pessoa, 31/01/2018