Uma xícara de café
Sorvo meu café
Demoradamente...
Olhando a luz pela janela
Entram nas minhas retinas
Fragmentos da sutileza
Vejo um mundo construído
Com os elementos da beleza
O amor ofertado como fonte
Onde banho o meu corpo
E minha mente
Sorrio aos que passam na calçada
Ofereço uma xícara da bebida quente
Há aqueles que sorriem diferente
À esses eu entrego
Uma dose do elixir matutino
Encorpado, equilibrado
E sem sabor adstringente.
Cláudia Machado
24/4/18