Riquezas
Na casa do conde...
O mastro que outrora sustentava a bandeira dos nobres
Hoje jaz num recanto exposta ao sol
Todo reinado tem seu epílogo
Quantas pessoas pisaram naquele pátio
E aqueles patos, serão os mesmos daquele mesmo pastos?
Tenho minhas hesitações!!!
Os porões e as masmorras são testemunhas seculares
Nada foge de meus olhares...
O ar cosmopolita dos tempos modernos
Mistura-se com a suntuosidade do castelo
Nada é para sempre!!
Quem diria...que aquela alvenaria da burguesia
Hoje seria um espaço de visitação
Busco a simplicidade...
Não sabemos a idade que iremos para a erraticidade
Tenho gratidão por buscar as coisas do coração
O mundo não nos pertence!!
E tão pouco o que aqui acumulamos
O que aqui cultivamos perecerá
Os nossos depósitos terão que ser feitos
Na poupança do Cosmo
Tesouros verdadeiros!!
Onde os obreiros celestes
Abrem precedentes para os seres terrestres.
Acumulemos as riquezas do coração!!!!