Quando a paranoia tem razão

Quando a paranoia tem razão

Não é loucura da cabeça

Não é teoria com jeito de hipótese

Nada mais é do que o pensar honesto, reto,

sem recortes

E acordar no meio de um labirinto

De subjetividades: de olhares, frases incompletas, risos

No meio de uma floresta de árvores altas

que encobrem o paraíso

Quando a paranoia tem razão

Não é paranoia

É o cérebro tentando por ordem

Em um mundo confuso e ambíguo

Paciência a ciência da paz

A bandeira branca que eu levantei

Mas não sei mais

Se rasgo ou se uso como pano de chão

Você já está me enchendo o saco

É preciso ter muita paciência

Resiliência

Ciência

Manjar nos truques

Pra não guilhotinar o seu pescocinho

Hoje você escapou

Mas amanhã quem sabe