ESTURRO DO TEMPO

ESTURRO DO TEMPO

A chuva esturra na serra,
desce moldando tudo em sua degradação...
Como se fosse um leão raivoso sobre a terra
que sai devorando as feras...
Feras todas lerdas!
Feras quem encabeçam, essa nova hera.

Feras que sulcam o solo
detona o verde
e exterminando as margens
poluído o ar e todas as águas.

Feras que propaga a poluição sob aos eventos
demolindo o futuro tempo,
e nem estão ai, para a futura geração...
Dos seus queridos filhos,
muito menos para sua nação.

O leão perdeu os trilhos
agora em descarrilou...
Demarcou a destruição do futuro.

Nada mais é seguro!
O mundo, viaja embargado
sob o trem do empecilho...
Nada disso, nada d'aquilo
sem tempo sem lado...
E o fim, anda a tocar
o seu mais lindo e perverso fado!
Antonio Montes