A FOGUEIRA DAS VAIDADES

A quem interessar

O mundo das frivolidades

Não pode deixar de pular

Na fogueira das vaidades

Uma fogueira sem distinções

Um fogaréu de incredulidades

Um mundo de amarrações

Pessoas cheias de vontades

Querem ser o que não podem ser

Aparecer a qualquer custo

Um dia deixarão de receber

Menções desse mundo tão injusto

Uma dádiva do céu aparece

Indicando o brilho do astro-rei

E sua pureza logo fenece

Daquilo que tanto ansiei

É uma longa estrada a percorrer

O caminho da humildade a ser traçado

Aquilo que um dia pode morrer

E do medo do que nunca foi almejado

A carne é fraca

Isso eu bem sei

Enfiada a estaca

Daquilo que nunca falei

Fazer o bem

É a nossa verdade

Sem olhar a quem

Na fogueira da vaidade

O fogo que arde

E queima sem dó

E sem muito alarde

Desmorona tudo ao seu redor

Esse é o fogo que contamina

Esse é o fogo que arrasta

O que alucina

Tudo isso já me basta

Não desejo ser vaidoso

Desejo ter humildade

Passar pelo caminho pedregoso

Da porta estreita que está a Verdade

Verdade essa de Jesus

O caminho das verdades

O Verdadeiro homem que nos mostrou a luz

E nos faz apagar a chama da fogueira das vaidades