A Cura
A paz nas horas passou...
Atento aguardo minha entrada...
São dias intermináveis de luz...
Todos os sóis e luas contados nos dedos...
Os agora pensados dias atrás, a realidade tensa...
Descansar a alma neste pensamento inseguro...
Sorri.
Lavei minhas mãos imundas de sociedades impuras...
Enxuguei as mãos, e bem secas desejei que elas te guiassem aos caminhos seguros...
Vesti um avental azul desbotado para proteger-te das hipocrisias humanas...
Entrei...
Uma sala repleta de creações iguais a você...
Aproximei...
O tempo parou...
Fotografou aquela cena, o mergulho em teus olhos...
Aonde me perdi em teu universo de paz...
Trazidos por você diretamente do teu reinado...
Os reinados escuros de luz...
Tua paz completou a minha, nestes olhos de luz e amor...
As mesmas luzes dos anjos...
Intacto este amor me conduziu as tranquilidades de ser teu pai aqui.
Meus olhos minavam...
Meu coração flutuava...
Até o tempo me trazer novamente...
Fomos neste tempo três em hum...
Você...
Tua mãe...
Os metais fundiram-se...
Semelhante aos sonhos...
Você unindo...
A cura...
A fundição dos metais é você, nestes olhos de infância.
Nestes campos impenetráveis de ilusão e tristezas humanas, tuas asas ainda irão crescer...
Assim disseram no passado...
Para:. Rafael