Incomum

Até quando?

Já não consigo segurar as correntes

São tempestuosas

E os meus braços humanos

A sua coragem está aflita e defeituosa.

Cansei de ansiar os heróis

Eles atravessaram o mito da morte

Talvez, também, fossem humanos

Apenas incomuns, pessoas entre gentes

Até quando seremos?

O comum é a prisão do nosso tempo

Nessa prisão perdemos a diferença

Abraçamos as aparências

Pisamos as crenças

Privamo-nos da criatividade.

Miranda JP
Enviado por Miranda JP em 18/04/2018
Reeditado em 12/10/2022
Código do texto: T6311808
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