Ser ou não ser
Ser ou não ser
Sei que querer agradar à toda gente,
é loucura, impossível conseguir
e por mais que às vezes se tente,
sabe-se que só frustração vai surgir!
Sendo gentis, nos chamam de melosos,
ficando sérios, logo somos antipáticos,
se alegres, somos espalhafatosos;
se estamos tristes somos dramáticos!
Se gargalhamos somos escandalosos,
e se choramos nos chamam de fracos;
se reagimos somos desrespeitosos,
se obedecemos logo somos puxa-sacos!
Falando muito não somos confiáveis,
ao falar pouco escondemos um segredo;
se atrevidos, nós somos “muito audazes”,
se calados dizem que sentimos medo!
Se não paramos somos uns espevitados,
e se sentamos logo somos preguiçosos,
se estamos calmos somos acomodados,
se apressados, nós somos "muito nervosos"!
Se solteiros, nós somos mal amados,
infelizes, se e quando nos casamos,
separados não passamos de frustrados;
imorais, se "nossos trapos ajuntamos"!
Se trabalhamos, somos neuróticos,
se não, somos uns desocupados;
se chefes, somos uns despóticos,
se subalternos, somos fracassados!
Se novos, somos inexperientes,
Ficando velhos somos ultrapassados;
Vivos, somos sempre uns "ausentes",
E mortos sempre somos "coitados"!
(como diria Shakespeare, "eis a questão"!!)
Ser ou não ser
Sei que querer agradar à toda gente,
é loucura, impossível conseguir
e por mais que às vezes se tente,
sabe-se que só frustração vai surgir!
Sendo gentis, nos chamam de melosos,
ficando sérios, logo somos antipáticos,
se alegres, somos espalhafatosos;
se estamos tristes somos dramáticos!
Se gargalhamos somos escandalosos,
e se choramos nos chamam de fracos;
se reagimos somos desrespeitosos,
se obedecemos logo somos puxa-sacos!
Falando muito não somos confiáveis,
ao falar pouco escondemos um segredo;
se atrevidos, nós somos “muito audazes”,
se calados dizem que sentimos medo!
Se não paramos somos uns espevitados,
e se sentamos logo somos preguiçosos,
se estamos calmos somos acomodados,
se apressados, nós somos "muito nervosos"!
Se solteiros, nós somos mal amados,
infelizes, se e quando nos casamos,
separados não passamos de frustrados;
imorais, se "nossos trapos ajuntamos"!
Se trabalhamos, somos neuróticos,
se não, somos uns desocupados;
se chefes, somos uns despóticos,
se subalternos, somos fracassados!
Se novos, somos inexperientes,
Ficando velhos somos ultrapassados;
Vivos, somos sempre uns "ausentes",
E mortos sempre somos "coitados"!
(como diria Shakespeare, "eis a questão"!!)