VIDA CONTEMPORÂNEA

VIDA CONTEMPORÂNEA

Na tela sorri

No íntimo chora

Um cartão de plástico

Com devaneios de consumo

Destrói a vida

Mantida com pílulas

Mágicas qual o cartão

Repleto de ágios

Mente no confessionário

Fetiche que começa com f

Sonha águia e vive galinha

O ego pinta um caleidoscópio

O real é monocromático

É fraco mas aparenta ser forte

Ao final as verdadeiras mentiras

Vencem as verdadeiras verdades

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 16/04/2018
Reeditado em 17/04/2018
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