VIDA CONTEMPORÂNEA
VIDA CONTEMPORÂNEA
Na tela sorri
No íntimo chora
Um cartão de plástico
Com devaneios de consumo
Destrói a vida
Mantida com pílulas
Mágicas qual o cartão
Repleto de ágios
Mente no confessionário
Fetiche que começa com f
Sonha águia e vive galinha
O ego pinta um caleidoscópio
O real é monocromático
É fraco mas aparenta ser forte
Ao final as verdadeiras mentiras
Vencem as verdadeiras verdades