SEM ARMAS
SEM ARMAS
Sem armas
Revolto-me em versos
Que nada representam
Além de risos e descasos
Palavras sem força
Apenas desabafos
Ignorados
Surdos mudos cegos
Levando do nada
A lugar algum
E as entranhas remoem-se
Em espasmos de insânia e ânsias
Guardadas as devidas
Desproporções