Quando silencia a poesia…

Lá fora, pranteia o dia

Entre o cinza e escuridão da noite

Há muito se anuncia

Prepotente, instaurou-se...

Mortal silêncio do vazio

A alma, em cio grita:

Toca-me, poesia!

Toca-me!

Tento ouvir-te

Onde a encontro?

Perdida em teu silêncio

Entre as dores do dia

Quem sabe, meus escombros…

Reviro-me do avesso

Tantas cicatrizes...

Paira o medo da noite

Adormeço

Ouvindo ao longe...

Descanse...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 14/04/2018
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