Quando silencia a poesia…
Lá fora, pranteia o dia
Entre o cinza e escuridão da noite
Há muito se anuncia
Prepotente, instaurou-se...
Mortal silêncio do vazio
A alma, em cio grita:
Toca-me, poesia!
Toca-me!
Tento ouvir-te
Onde a encontro?
Perdida em teu silêncio
Entre as dores do dia
Quem sabe, meus escombros…
Reviro-me do avesso
Tantas cicatrizes...
Paira o medo da noite
Adormeço
Ouvindo ao longe...
Descanse...