E Sorrindo...

As palavras perdem o sentido...

E nada faz perpetuar...

O silencio faz-se calar...

Os olhos dizem tudo, mas não há tradução...

Especifica para o derramamento dirigido...

Respirar e fazer-se de tolo, e certo consentimento...

Que tudo está bem...

Internamente uma dor inexplicável...

Sentindo-se infeliz e sorrindo...

Para que algo mais profundo falado não retorne negativo...

E uma discussão sem sentido esclareça seu erro...

Em espalhar a alma sobre as duvidas inseguras...

Desejo enorme de uma palavra que difere...

E nada acontece apenas indagações maquiadas em amar...

Cada ação singular e maltrata a pluralidade deste amor...

Incubado e preso na garganta...

Um abraço solitário e sorrindo...

E a rotina consumindo-se...

O gargalo...

O copo enchendo...

Mas com sede...

O aquecimento espiritual...

Mas com frio...

E sorrindo.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 12/04/2018
Código do texto: T6306646
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