Pés Descalços
Pés Descalços.
Correndo de pés descalços
Na campina verde e molhada
Pela chuva que cai
Molhando meu corpo
E batendo em meu rosto
E o único gosto
Que neste momento
Consigo sentir
É o gosto de liberdade
Que faz tudo envolta sumir
Me mostrando o infinito
E que tudo é possível
Se eu nunca desistir.
E quanto mais corro
Mais tenho vontade
De avançar
Eliminando as possibilidades
Que tanto querem me paralisar
Para interromper meus sonhos
E eu não os realizar.
E nesta minha busca
Onde corro sem vontade de parar
O maior obstáculo
Sou eu mesma
Que todos os dias
Tenho que me superar
Para não ser o empecilho
De meus próprios sonhos realizar.
Rejane Barros da Silva.