LOUCURA
Sou a própria loucura
Que ainda não foi desvendada.
Gosto das palavras confusas
E das poesias rimadas.
Solto as palavras ao vento
E voo nos pensamentos,
Brindando lá nas alturas.
Não quero ser compreendida,
Escrevo as minhas metáforas
Nas linhas da minha loucura.
Nada deterá os meus sonhos
De fazer amor com as letras
Com prazer nas palavras rimadas.
Gosto das paixões entrelinhas
E da sedução nas linhas pontilhadas.
Loucura é viver sem rimar
E permitir ser desvendada.
Autora: Inês Carmelita Lohn
Livro: Janela do Tempo