LOUCURA

Sou a própria loucura

Que ainda não foi desvendada.

Gosto das palavras confusas

E das poesias rimadas.

Solto as palavras ao vento

E voo nos pensamentos,

Brindando lá nas alturas.

Não quero ser compreendida,

Escrevo as minhas metáforas

Nas linhas da minha loucura.

Nada deterá os meus sonhos

De fazer amor com as letras

Com prazer nas palavras rimadas.

Gosto das paixões entrelinhas

E da sedução nas linhas pontilhadas.

Loucura é viver sem rimar

E permitir ser desvendada.

Autora: Inês Carmelita Lohn

Livro: Janela do Tempo

Inês Carmelita Lohn
Enviado por Inês Carmelita Lohn em 10/04/2018
Reeditado em 10/04/2018
Código do texto: T6305018
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