As Veredas Da Justiça
As veredas da justiça
Desaguam meu coração
Pobre e humilde
Que perdeu a razão
Mas ganhou a intuição
Sou um visionário
Cavalgando agalopadamemente
Em veredas desconhecidas
Que ficaram conhecidas
Graças ao toque do livro sagrado
Que se permeiam ao meio
Da multidão
Que se solidifica
Graças ao Criador do Universo
As veredas da justiça
São um grande semblante
De um homem afugentado
Em sua própria natureza
São também como
Bálsamo para meus pés
Perfume para meu nariz
E como se fosse um
Sabor forte para minha boca
Que por um tempo
Ficou embalsamada de coisas
Sem sentido algum
Não foi uma poesia
Com várias métricas perfeitas
Mas foi uma poesia
Para meu desabafo almático