ROSTO VELHO- II
ROSTO VELHO-II
Rosto velho, quanto tino!
Que quando menino levou
n'um dia brincava sorrindo
n'outro dia, brincava amor.
Agora, sem pino e sem tino
já sente pelo corpo a dor...
não é mais nem um menino,
deixou de curtir aquela flor.
Rosto velho, hoje até reza
e com mãos postas ao senhor
faz promessas e faz louvor.
Em sonho sonha em voltar
e no tempo o qual cultivou...
Sorrir, e soltar pipa com avô.
Antonio Montes
ROSTO VELHO-II
Rosto velho, quanto tino!
Que quando menino levou
n'um dia brincava sorrindo
n'outro dia, brincava amor.
Agora, sem pino e sem tino
já sente pelo corpo a dor...
não é mais nem um menino,
deixou de curtir aquela flor.
Rosto velho, hoje até reza
e com mãos postas ao senhor
faz promessas e faz louvor.
Em sonho sonha em voltar
e no tempo o qual cultivou...
Sorrir, e soltar pipa com avô.
Antonio Montes