POR AÍ
Por trás das portas fechadas,
quantos mistérios se escondem,
eu pergunto, não respondem...
Me deixam atordoada.
Voz escura, que tortura,
parece alma penada,
que perdeu a esperança,
aquela que voa e que dança,
nas noites enluaradas.
Pausas longas se prolongam
em silêncios solitários.
Nada entendo, nem pretendo.
Eu ando no mundo sozinha,
por vontade própria, a minha,
sem obrigações, sem horário.