è Preciso...
É preciso dizer adeus...
As desventuras...
Desilusões.
E ter a vontade de parar, olhar aos lados...
E voltar para trás e se reconhecer ao sol. E sua sombra...
Pegadas os ventos varreram...
Mas o que se deixou a esperança plantada continua a ser regada...
No que cessou, ela floresce no que restou...
Visões de dias lindos, a enxurrada de hoje não leva mais...
E a partir dela recomeçar sua identidade...
E dela ser...
O que se foi...
A luz do sol no rosto, braços abertos assinando a sombra no chão...
E ser humano liberto e ter raiz, caule e pólen...
E se lançar semente...
E se colher o suficiente, o grão amor...
E ser a planta que implanta novas correntes de amor...
Amar novamente...