O DESPERTAR DO DIA

O vento soprou folhas secas,
soprou areia, poeira,
se esparramou na calçada,
e brincou na poça dágua
que estava, ali, parada,
sem nada a fazer:
nada, nada.
Pouco a pouco a noite escura
ia perdendo o negrume,
que o céu tingia de claro.
Eis que a manhã acordava
cheia de encanto,
e de espanto,
só pra ver a Terra inteira
totalmente iluminada:
o  planeta mais brilhante
refulgindo em diamantes
no clarão da madrugada.