LOUCA APRENDIZ
Mundo de maquinas
Na boca lindas palavras
Que comovem...convencem
A muitos não a si.
Buscam nas drogas
Alivio para a alma
Enlouquecem com os sinais
Natural do tempo
Indivíduos escondidos em butox e silicos
Humanidade fraca
De muitas religiões
E poucos homens felizes.
Covarde diante dos olhos risonhos
Do menino que chega...
Sorri feliz...
Para continuar a produzir
Sem perceber que tudo chega ao fim...
E um substituto para ele também vai chegar
Num futuro logo ali
Vai ganhar um relógio
Um chocolate
Um até logo e partir
Estabilidade...imbecilidade
é natural ser assim.
Quantos zumbis!
Túmulos humanos
Mortos...sem essência
Sem vida...repetem palavras
Gestos... caminham sem rumo
Não sentem o vento
Não vivem
Existem
Produzir para consumir
Não percebem o amor
A vida
Não contam estrelas
Não assistem pôr do sol
Não leram pequeno príncipe
Não se torna responsável pelo cativa
Pouca se importa com as flores
Nem se embriaga com seu perfume.
Pessoas estão raras
Entraram em extinção
Um dia vou morrer
Virar húmus
Mas até lá...quero ser gente
Como umas poucas que ainda existe por ai
louca aprendiz