NO CÉU DA TUA BOCA
(Sócrates Di Lima)
No céu de uma boca,
Estrelas de mim,
Minha vontade é louco,
Sou louco assim.
No céu da tua boca,
Minhas nuvens se espalham,
Minha chuva em gota, assim tão pouca
Gosto no teu paladar me calam.
No céu da boca tua,
Pinto o azul do meu coração,
Bebo do mel da doce Lua,
Como a sombra posta na minha mão.
No céu do teu olhar,
Pinto as nuvens do meu bem querer,
Na volúpia de te amar,
E no teu corpo, ainda, me perder.
No céu da tua boca,
Voa minha vontade de ti,
Minha alma tua boca toca,
E faz-me voar daqui.
É no céu da tua boca,
Que suprime o meu silêncio gritante,
Faz-me a voz rouca,
Na insana pegada desse teu amante.
E se eu vago nos meus devaneios,
Voa minha imaginação que não é pouca,
Minha face adorna os teus seios,
E minha viagem, ainda, vai terminar no céu da tua boca.
No céu de uma boca,
Estrelas de mim,
Minha vontade é louco,
Sou louco assim.
No céu da tua boca,
Minhas nuvens se espalham,
Minha chuva em gota, assim tão pouca
Gosto no teu paladar me calam.
No céu da boca tua,
Pinto o azul do meu coração,
Bebo do mel da doce Lua,
Como a sombra posta na minha mão.
No céu do teu olhar,
Pinto as nuvens do meu bem querer,
Na volúpia de te amar,
E no teu corpo, ainda, me perder.
No céu da tua boca,
Voa minha vontade de ti,
Minha alma tua boca toca,
E faz-me voar daqui.
É no céu da tua boca,
Que suprime o meu silêncio gritante,
Faz-me a voz rouca,
Na insana pegada desse teu amante.
E se eu vago nos meus devaneios,
Voa minha imaginação que não é pouca,
Minha face adorna os teus seios,
E minha viagem, ainda, vai terminar no céu da tua boca.