Cerrado Erudito

Andei sobre o cerrado

Como os bandeirantes

Pelo vale cascalhado

Tortos galhos, gigantes

De pôr do sol encarnado

Imaginei uma poesia

Como poeta do cerrado

Devaneei na tua magia

E o teu cheiro foi inalado...

Saudades, choro e alegria

Pelo memorial empoeirado

Então, como Cora Coralina

Eu cantei versos ao luar

Neste chão, e céu anilina

Pra a sedução fascinar

Aí, me curvei

Relembrei... na recordação

Da infância que aqui me criei

Espalhadas por este sertão.

Andei sobre o cerrado (...)

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Cerrado goiano - abril, 2018

Domingo de Páscoa

Paráfrase Paulo Vanzolini

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 01/04/2018
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6296704
Classificação de conteúdo: seguro