O ventríloquo e o poeta

Do ventríloquo

Saem as palavras

Que o boneco não fala

Sem sentimentos

Apenas faz graça

Da mesma desgraça

Chora um poeta

Com a força incomum

Contida em sua prece

Sua lagrima

Faz rima

Discorre em alegria

Adorna o papel

Desenha Palavras

Dando sentido

A felicidade

Infelicidade

Para quem a continha

Quem não queria

Que o papel

Também falasse