Silêncio, uma árvore
É uma pena a poesia ser escrita com pena humana
Quisera eu, fosse minha escrita um barulho animal
Mais divina ainda seria, fosse ela um silêncio vegetal
Uma árvore cortada quieta pela navalha em serra
É feito deus orado sempre na prece em guerra
Oh angico, tua sombra foi meu descanso
Oh deus, teu abrigo o meu remanso
Quietos, sempre quietos...
Me calam sobre vazios
Calam sobre si