NEBLINA
NEBLINA
Nuvens neblinam o azul
Que escorre por réstias
Mudando o tom de cores
Que habitam a natureza
Enquanto isso
O papel amarelecido
Aguarda o negro das letras
Em tardia e inópia poesia
Aos poucos surgindo na massa cinza
Irrigada de vermelho
Que se espalha dos pés à cabeça
Movido por coração em desalinho