Menina Inconstante
Num dia rir, no outro chora!
No seu sentir, sua alma aflora!
Dual enfim, chegou-se assim a sua resposta!
Menina, moleca, carente, inocente!
Mulher, amante, seu ser inconstante!
Seu riso, seu siso um prazer incessante!
Seu choro, seu dolo, um alarde vibrante!
Oh! Quem iria entender esse ser delirante!?
Seu prazer incessante, sua dor alarmante!
Ah risos!!! Quem os tem?
Ah choros!!! Quem não os tem também!?
Meu prazer incessante, meu chorar vacilante
Meu ser inconstante!